quarta-feira, 29 de junho de 2011

Etapa 6 – de Sobral de São Miguel a Janeiro de Cima

Uma viagem pelo inicio do século passado

Hoje como a jornada se previa curta e relativamente fácil decidimos por o despertador para mais tarde e aproveitar as comodidades do alojamento, já passava das 10h da manhã quando saímos, mas nem por isso o dia foi menos espectacular.

Das Pedras Lavradas, depois de uns kms de alcatrão apanhámos um soberbo single trak sempre ciclável, por um vale que nos fez viajar pelo menos um século para trás. Os terrenos agrícolas estão empoleirados em muros de xisto enormes, os acessos aos mesmos são feitos por pequenas veredas, lá no fundo corre um ribeiro e o melhor de tudo, estão quase todos amanhados. A meio da descida encontrámos a Filipa que tinha vindo com a sua avó tirar o leite à cabra e que ainda nos ofereceu umas ameixas mesmo saborosas.
Depois de nos deliciarmos com aquele cenário chegámos à aldeia de Sobral de São Miguel. Uma aldeia belíssima, construída em tornos de uma ribeira sinuosa e com as casas empoleiradas na encosta íngreme. Visitámos a praia fluvial e… …resistimos porque ainda era de manhã! Visitámos também a casa museu João dos Santos, recheada de utensílios agrícolas tradicionais. Ainda pensámos em aplicar uma albarda nas nossas burras, mas achámos talvez elas se espantassem.
Daqui foi quase sempre a descer até encontrarmos o Zêzere que nos guiou até às minas da Panasqueira. Outro cenário fantástico, desta vez fez-me viajar uns séculos para a frente, se não cuidarmos do nosso planeta ele vai ser como aquelas encostas, desérticas! Ainda que aqui o deserto seja localizado e perfeitamente compreensível pela actividade desenvolvida que pode ser um importante empregador local.
Mais um carreiro, desta vez usado pelos mineiros, levou-nos até à Aldeia da Barroca. Visitámos a Casa Grande onde funciona o Centro Dinamizador das Aldeias de Xisto. Almoçamos e apanhámos o percurso pedestre que nos levou até às gravuras rupestres. Como não temos a certeza se as identificámos correctamente decidimos fazer umas gravuras lamestres!!
Depois de umas subidas, que para quem ia a contar que a jornada de hoje fosse fácil, desanimaram um bocado, e lá chegámos a Janeiro de Cima. Uma aldeia com uma construção muito característica que incorpora nas paredes de Xisto pedras roladas pelo rio de quartzito. Muito interessante e muito bonito! Como o rio está mesmo ali ao lado fomos mandar o mergulho da ordem, e que bem que soube!

Ficámos alojados na Casa de Janeiro, uma destas casas de pedra rolada muito bem recuperada, que nos permite viver a aldeia de forma intensa e ao mesmo tempo ter a privacidade necessária. O local ideal para um fim-de-semana muito bem passado, com o rio mesmo ali ao lado.

Antes de dormir e depois de um belo jantar, deixamos uma sugestão: vir até Janeiro de Cima, passar um dia na praia fluvial, dormir na Casa de Janeiro e no dia seguinte dar uma passeio de Btt em família até Janeiro de Baixo ou aproveitar um dos percurso pedestres que partem da aldeia.

Dados da Etapa:

Etapa 6: 47Kms 1036m Acumulado
Total: 332Kms 10898m Acumulado

terça-feira, 28 de junho de 2011

Etapa 5 – de Benfeita a Sobral de São Miguel (Pedras Lavradas)

Novo Recorde de Altitude: 1320m

Todos os dias da nossa viagem temos apanhado muita montanha e quase sempre subimos acima dos 1000m de altitude. Mas hoje chegámos aquele que deverá ser o ponto mais alto da expedição: 1320m a pouco mais de 30 metros do topo da Serra de São Pedro de Açor.

Saímos do Alojamento Local dos Pardieiros onde fomos recebidos com simplicidade e simpatia, e descemos até à Benfeita. Nesta aldeia apreciamos a zona central da aldeia e visitamos a igreja monumental. Junto a esta aproveitámos para conversar com os anciãos do centro de dia, que nos ensinaram que o milho, que ali ao lado já vai bem alto, naquela terra não precisa de rega. Os terrenos nestas baixas são férteis e têm muita água. “Aquele canteiro de batatas deu 10 sacos!!”
Depois de atravessarmos a povoação da Cerdeira, que nos fez lembrar os azares da etapa 3, passamos por Vinhó e descemos até Vila Cova de Alva, uma das novas aldeias aderentes à rede das Aldeias do Xisto. Ao contrário das aldeias onde temos passado, esta é uma aldeia de dimensões maiores, pelo menos em termos de casario. Embora a nossa visita tenha que ser necessariamente breve, deu para ver que há ali muito património para descobrir.
Depois de andarmos “meio” perdidos no meio de uma plantação de milho à moda antiga, descobrimos Avô, uma vila banhada pelo Alva que logo cativou a nossa atenção. Só por o dia estar um pouco mais fresco é que não demos ali um dos nossos habituais mergulhos. Almoçámos, fomos ao Multibanco, um equipamento raro pelas zonas onde temos andado, e vamos mas é subir a serra que se faz tarde!
A subida começou por uma calçada a fazer lembrar as de Monsanto onde andámos o ano passado, sempre rodeados por muita vegetação. Esta subida levou-nos até Aldeia das Dez mais uma das novas aldeias da rede. Também esta, uma aldeia com um património muito interessante e com gente muito simpática, até soube que há gente daqui a viver na Sertã! Daqui avistámos pela primeira vez a Serra da Estrela.

A partir da Aldeia das Dez foi sempre a subir até avistarmos à esquerda a Aldeia Histórica de Piodão. Era engraçado ir lá abaixo, mas nem me arrisquei a desafiar o Carlos se não ainda íamos mesmo!!

Estávamos por volta dos 950 metros de altitude e a serra à nossa frente assustava um pouco! “É para subir é para subir”, pedalada atrás de pedalada lá fomos descobrindo que a subida afinal era melhor desenhada do que aquilo que parecia. Depois de passarmos 3 picos chegámos ao mais alto da nossa rota: 1320m. Andar aqui no topo tem muita piada!

A descida foi vertiginosa 400m para ai em 1,5kms e com imensa pedra, um grande teste às bicicletas que se revelaram à altura do desafio, mesmo a minha que anda com a roda de traz um pouco empenada desde a etapa 3!

O final da Etapa foi em Pedras Lavradas já dentro do Parque Natural da Serra da Estrela, onde encontrámos um alojamento cheio de bom gosto e de qualidade, com uma localização simplesmente assombrosa para apreciar o por do sol!

Uma sugestão: Dormir e jantar nas Pedras Lavradas, pegar na bicicleta e ir até ao Sobral de São Miguel como nós vamos amanhã. Porque não…


Dados da Etapa:
Etapa 5: 60 Kms 2358m Acumulado
Total: 285 Kms 9862m Acumulado

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Etapa 4 – de Comareira à Benfeita

Um dia muito Be(m)feito!

Hoje o calor amainou um pouco o que facilitou bastante a etapa! Para Além disso não tivemos problemas de navegação e encontrámos muita simpatia pelo caminho, por isso podemos dizer que este foi um dia “benfeito”.

Da Comareira passámos por Aigra Nova onde visitámos a Loja do Xisto e seguimos sem grandes demoras para Aigra Velha e Pena. Nesta aldeia pusemos a conversa em dia com duas senhoras que andavam a tratar da horta e apreciamos os penhascos vertiginosos proporcionados pela crista quartzitica junto à aldeia.Atravessámos essa crista pelo vale ao som das cascatas e chegámos à povoação seguinte. Embora ainda fosse cedo, como por esta zona não há muitas localidades com estabelecimentos onde se possa comer decidimos procurar alguma coisa. Logo duas cabras anunciaram uma pastora nos pôs à conversa com o presidente da Comissão de Melhoramentos de Ribeira Cimeira e Fundeira que abriu especialmente para nós o bar da cede. A sua esposa trouxe uma cebola, o pão que tinha na arca e com duas latas de sardinhas aqui se fez um petisco daqui!!
Chegou a hora de conquistar a primeira Serra do dia, até aos 990m de altitude, já perto do topo, mas Cabeçadas, ainda encontrámos um restaurante, e como as sardinhas tinham ficado todas na subida decidimos almoçar ali. Depois de uns dedos de conversa com o senhor “Judeu” sobre as carroças que transportavam o azeite desde a Casa Mendonça da Aldeia do Xisto de Álvaro, foi hora de rolar pelo viso até apanharmos a descida para o Fajão.
No Fajão, terra de meninas bonitas, reforçámos a água e despedimo-nos da Serra da Lousã, para iniciarmos a subida da serra do Açor, dos 560m na Ponte do Fajão até aos 1050m quase no topo da Serra. Aqui começámos a perceber que a paisagem não tem só beleza, mas também um imenso valor Natural.

Já perto do final da jornada e depois de atravessarmos um imenso bosque de carvalhos chegámos à sede da Paisagem Protegida da Serra do Açor onde apesar de já estar na hora do fecho, nos convidaram a visitar a muito interessante exposição interpretativa.

No entanto o melhor ainda estava para vir! Deixámos os sacos no Alojamento Local dos Pardieiros, a 2 kms da Benfeita, e descemos até à Fraga da Pena! E que pena que me dá que não conheçam este local!

Uma cascada de cerca de 10 metros encaixada na rocha a cair sobre um lago rasteiro e único para um mergulho! E que bem que soube! Quando pensávamos que já tínhamos visto tudo o Carlos ainda descobriu um encadeamento de cascatas acima desta principal, onde também pudemos ver, em estado completamente selvagem rãs, salamandras e pequenas cobras!

Um dia muito Benfeito!!

Mais fotos em: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.193912103992056.44751.175902835792983&l=e5ba128a91

Dados da Etapa:
Etapa 4: 59 Kms 2050m Acumulado
Total: 225 Kms 7504m Acumulado

domingo, 26 de junho de 2011

Etapa 3 - de Gondramaz à Comareira

O melhor e o pior num só dia

O dia de hoje não podia começar melhor! Um apetitoso pequeno-almoço preparado pela dona Lúcia do Pátio do Xisto, que nos preparou também umas belas sanduíches para o almoço. Seguimos depois ao longo da serra numa subida muito suave que nos levou até ao Chiqueiro, uma aldeia com a construção completamente típica, mas que nos pareceu desabitada, onde as abelhas eram as rainhas, pelo menos na fonte! Ainda assim com algum cuidado conseguimos beber água fresca sem qualquer ferradela.


Depois seguiu-se Casal Novo, Talasnal e Candal. Nesta zona encontrámos muita gente a realizar percursos pedestres entre os quais um grupo de espanhóis. Também nesta zona percorremos single traks fantásticos, bastante cicláveis, à sombra dos castanheiros, com fontes pelo meio e atravessando pequenas localidades que também mereceriam o titulo de Aldeias do Xisto, uma das quais atravessada por um ribeiro e com música de vários estilos a sair das janelas, onde almoçámos.
Quanto às aldeias desta zona são completamente de Xisto, apenas se identificando as telhas dos telhados como material alternativo. As aldeias classificadas apresentam-se também muito bem recuperadas, no entanto nas não classificadas podemos por vezes identificar de forma mais genuína os traços históricos e culturais destas pequenas localidades.

A partir de Candal e depois de uma visita à Loja do Xisto desta localidade, veio o pior. Primeiro a subida para a Serdeira, ainda assim, com este obstáculo já íamos a contar! O problema foi depois da Serdeira, onde perdemos o rasto ao track. Andámos mais de uma hora para o recuperar, por carreiros dos javalis, no meio do mato e a subir e descer barreiras sempre a carregar as princesas!


Depois de umas pernas bastante arranhadas e de dar conta que a minha roda de traz começou a empenar, lá regressámos ao trilho para enfrentar a subida à Serra da Lousã. Mesmo até ao topo, 1175m de altitude. Até nos nasceu alma nova!


A partir daqui foi sempre a descer até à Comareira onde ficámos alojadas depois de vários sobressaltos que quase nos levaram a dormir num telheiro com dois colchões emprestados.



Dados da Etapa:
Etapa 3: 44 Kms 1792m Acumulado
Total: 166 Kms 5454m Acumulado

Etapa 2 de Pedrógão Pequeno a Gondramaz

O estranho aparecimento de São João do Deserto

A 2ª etapa começou em grande, saímos de Pedrógão Pequeno em direcção ao Curral das Freiras, atravessávamos o antigo túnel da construção da barragem do cabril e percorremos o percurso pedestre ali marcado até à ponte Filipina que divide os Concelhos de Sertã e Pedrogão Grande. O cenário aqui é uma espécie de lição de história com engenharia com duas pontes de gerações completamente diferentes a partilharem as mesmas margens!

Ultrapassada a primeira dificuldade do dia, subir pela calçada da ponte Filipina até Pedrógão Grande, seguimos por um muito interessante emaranhado de pequenas localidades que nos conduziu até Figueiró dos Vinhos. Aqui visitamos o Mercado Municipal, onde no espaço de um minuto fomos confrontados com duas faces da natureza humana, por um lado um simpático camponês que nos oferecia genuinamente a sua casa para grelharmos umas sardinhas para o almoço, e por outro, o guarda do mercado que, sem modos, quase nos expulsava porque não podíamos andar por ali de bicicleta.
Depois de Figueiró seguia-se Casal de S. Simão, o problema foi chegar lá! Primeiro o trak levou-nos até uma cascata. Muito bonita, mas sem saída! Depois o meu GPS tinha os ficheiros mal carregados e o do Carlos não tinha cartografia. Lá atravessámos umas hortas e uns quintais e conseguimos descobrir uma ponte pedonal onde conseguimos atravessar.
Finalmente chegámos às Fragas de São Simão, um sítio único! Uma cascata entranhada na montanha com água super cristalina a correr com grande caudal. Daqueles sítios que só costumemos ver nos filmes. Com os 40 graus que se faziam sentir e com aquele cenário era impossível resistir a um mergulho!!
Já mais frescos visitámos o Casal de São Simão e preparámo-nos para a parte mais dura da etapa, a subida para a Serra da Lousã. E que subida, sempre com a avozinha metida até chegarmos às Ferrarias de São João já a 650m de altitude. Aqui aproveitámos para ver a pressão dos pneus na “Estação de Serviço” do Centro de BTT das Aldeias do Xisto.
Como o dia já ia longo seguimos caminho, sem mais demoras, por um dos percursos de BTT marcados rumo à Serra da Lousã. Em plena serra, já a 850m de altitude e depois de muitos kms sem ver vivalma aparece-nos… … uma barraca de farturas! Era o arraial de São João do Deserto e ia haver festa à noite! A zona realmente é descampada, mas a vista daqui é magnífica. Não podíamos ir embora sem deixar uma esmola ao santo para que nos acompanhe até ao fim da viagem.

A chegada a Gondramaz é fantástica, a aldeia está envolvida num enorme souto, onde descobrirmos uma aldeia belíssima. As ruas são estreitinhas, muito arranjadas e tudo é de xisto. Fomos recebidos no Pátio do Xisto uma pequena casa Casa de Campo preparada com muito bom gosto, completamente enquadrada e com todas as comodidades. Para completar o dia nada melhor que um saboroso arroz de cabidela preparado pela Dona Lúcia no seu restaurante. O restaurante do Pátio do Xisto é um espaço completamente familiar, onde para além de recuperarmos as energias para o dia seguinte, tivemos possibilidade de conversar de forma muito agradável com todos os clientes.

Para terminar deixamos uma sugestão para um fim-de-semana destes, visitar Gondramaz, dormir no Pátio do Xisto, jantar na seu restaurante e partir em BTT por um dos percursos do Centro de BTT ou num dos muitos percursos pedestres da zona. Porque não? Pensem nisso…

Mais Fotos: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.193420780707855.44569.175902835792983&l=75eb3c44e9

Dados da Etapa:

Etapa 2: 70Kms 2224m Acumulado
Total: 122Kms 3662m Acumulado

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Etapa 1 - De Álvaro a Pedrogão Pequeno

Seremos loucos? Claro que sim!!!

Nada melhor para começar um grande viagem de aventura que alterar o plano de viagem logo à partida. Como a quilometragem prevista para este primeiro dia era baixa, decidimos estender um pouco mais a tirada, e em vez de começarmos em Álvaro como estava previsto, começámos a pedalar logo em Oleiros depois de termos comprado umas sandes para o almoço!
Doze quilómetros depois, 6 a subir e 6 a descer, estávamos na Aldeia do Xisto de Álvaro a reviver o início da viagem do ano passado pelo Geoparque Naturtejo, que também começou nesta bela povoação. Recordámos o nobre casario, empoleirado no viso de um monte que por sinal fica no fundo de um vale, avistámos os meandros do Zêzere e a piscina já a banhos e, na mercearia da dona Manuela, como não podia deixar de ser, aviámos uns sumos para acompanhar as sandes.
Depois de uns dedos de conversa com um novo conhecido e com a simpática anfitriã da Casa dos Hospitalários (turismo rural) pusemo-nos à estrada, ou melhor, ao single track coincidente com uns dos percursos pedestres com início na aldeia.
Como aviso para o que aí vem nos próximos dias apanhámos logo uma bela subida de cerca de 600m de acumulado, que com o calor que estava nos levou a perguntar se éramos loucos? Como a resposta foi positiva decidimos continuar.
Já no topo da Serra dos Covões a 875m de altitude conhecemos o Senhor José Ernesto, vigia dos fogos florestais que até aqui tem tido dias descansados, esperamos que assim continue.
A partir daqui foi sempre a abrir até Pedrogão Pequeno, onde começámos por visitar a Senhora da Confiança, um santuário no topo de uma colina com um fantástico miradouro sobre a barragem do Cabril. Já na Aldeia de Xisto, pertencente ao concelho da Sertã, também ela marcada por um casario nobre visitámos a Igreja Matriz e o mercado. Como ainda havia tempo e o calor apertava, porque não um mergulho? Atravessámos a barragem e démos um belo mergulho nas águas cristalinas do Zêzere.
Que belo prémio para uma etapa que era para ter 25kms e acabou com 52!!

Dados da Etapa:
Etapa 1 52 Kms 1438m Acumulado
Total 52 Kms 1438m Acumulado

Video de Apresentação

Antes de partir recordamos aqui o Video de Apresentação com o plano da viagem!
Contamos com o apoio de todos!!!
Não deixem de seguir a crónica e as fotos diárias...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Roteiro da Odisseia

8 Dias, 27 Aldeias, 600kms

Planear uma viagem dá por vezes mais trabalho do que realizá-la!

O roteiro da viagem está finalmente pronto e se tudo correr bem vai seguir este trajecto:

Etapa 1

24 de Junho (Sexta)

Saída de: Oleiros

Álvaro

Pedrógão Pequeno (Residencial Vitória)

Etapa 2

25 de Junho (Sábado)

Partida de: Pedrógão Pequeno

Casal de São Simão

Ferraria de São João

Gondramaz (Pátio do Xisto)

Etapa 3

26 de Junho (Domingo)

Partida de: Gondramaz

Chiqueiro

Casal Novo

Talasnal

Candal

Cerdeira

Comareira (Casa de Campo da Comareira)

Etapa 4

27 de Junho (Segunda)

Partida de: Comareira

Aigra Nova

Aigra Velha

Pena

Fajão

Benfeita (Alojamento Local de Pardieiros)

Etapa 5

28 de Junho (Terça)

Partida de: Benfeita

Vila Nova do Alva

Aldeia das Dez

(Pedras Lavradas, Alojamentos)

Etapa 6

29 de Junho (Quarta)

Partida de: (Pedras Lavradas)

Sobral de São Miguel

Barroca

Janeiro de Baixo

Janeiro de Cima (Casa de Janeiro)

Etapa 7

30 de Junho (Quinta)

Partida de: Janeiro de Cima

Martim Branco

Sarzedas

Foz do Cobrão (Casa da Meia Encosta)

Etapa 8

01 de Julho (Sexta)

Partida de: Foz do Cobrão

Figueira

Água Formosa (Final da Odisseia)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Camisolas "Oficiais"

Finalmente temos as camisolas "oficiais" prontas!!
E como temos camisolas novas, lindas por sinal(!!!), decidimos pegar nas biclas, rumar às margens da Ribeira da Sertã e realizar umas fotos de apresentação.
Aqui ficam algumas:

As fotos foram realizadas por Foto Garcia.
Contámos também com o apoio de Farinha e Amaro.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Casa de Janeiro - Janeiro de Cima

Na 6ª Etapa (29 de Junho) as pernas já devem pesar. Descansar vai saber muito bem. Na Casa de Janeiro, em Janeiro de Cima teremos todas as comodidades para esse merecido descanso. Dê uma vista de olhos em http://www.casadejaneiro.com.

Pátio do Xisto - Gondramaz

No final do 2º dia de Viagem (25 de Junho) vamos ficar na Aldeia de Gondramaz. Aqui, poderemos contar com os serviços do Pátio do Xisto, tanto para a dormida como para o jantar.
A julgar pelas fotos parece tratar-se de um lugar único que só a serra pode proporcionar. Dêem uma espreitadela em: http://www.patiodoxisto.pt/

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Teste Drive às Princesas

Ainda com as camisolas da Naturtejo em BTT, acabámos de realizar o primeiro "test drive" para as Aldeias do Xisto em BTT! E podemos dizer que as biclas estão preparadas! Já só falta preparar as pernas!!!
Tratam-se de duas semi-rígidas, uma KTM e de uma Comondale disponibilizados pela loja de bicicletas "Manecas Bikes", de Cernache do Bonjardim. Como particularidade têm o facto de se tratarem de bicicletas roda 29`.
A experiência de andar com uma roda 29` em BTT revelou-se surpreendentemente interessante. O maior perímetro suaviza muitas das irregularidades do terreno em comparação com a roda 26` garantindo um conforto bem superior. As regueiras e as pedras deixam de ser obstáculos e rolar dá um prazer extra. Também a subir o comportamento superou as expectativas, fazendo esquecer completamente as gramas de borracha a mais.
Como aspectos menos positivos talvez se possa referir a dificuldade de controlo em subidas muito inclinadas, especialmente se o piso apresentar pedra solta. Afinal o centro de gravidade sempre vai uns centímetros mais alto!
Quanto à fiabilidade das máquinas também pare ser muito boa, e com a manutenção da Manecas Bikes não teremos certamente problemas.
Em conclusão, tudo indica que esta seja uma boa opção para o tipo de percurso e para as dificuldade que vamos encontrar pela frente.
Uma última palavra para o percurso que nos levou pelas belas paisagens da Serra de S. Macário junto a Cernache do Bonjardim, onde percorremos cerca de 25kms com 750m de acumulado por alguns dos trilhos do XL da Selinda BTT de 2010.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Manecas Bikes parceiro para as Bicicletas

A Manecas Bikes, Venda e Assistência Técnica de Bicicletas, associou-se à nossa iniciativa. Este parceiro disponibilizou duas princesas que nos vão carregar na nossa odisseia (e às vezes nós carregá-las a elas também!!)
Uma KTM e uma Connondale semi-rigidas roda 29`. Brevemente apresentaremos por aqui novidades acerca das máquinas.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Partimos no dia 24 de Junho

Por questões pessoais fomos forçados a antecipar a data de início da nossa Odisseia. Em vez do dia 26, vamos partir no dia 24 de Junho. A chegada está prevista para o dia 1 de Julho.